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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Guia de Moda RIO 2010 - Alto verão



O Guia de Moda Rio verão 2010, da minha ex chefita e grande amiga, Zizi Ribeiro é definitivamente, algo que as pessoas deveriam ter.

Já em sua segunda edição (a primeira foi de inverno 2009), o livro conta com mais de 500 endereços de lojas cariocas que passam pelos segmentos mais comuns como feminino, infantil e acessórios, aos mais descolex como ponta de estoque, brechós e ateliês. Só para citar alguns.

Vale ressaltar que todas as fotos de desfiles publicadas no Guia são do fotógrafo oficial do Fashion Rio, Márcio Madeira, clicadas neste mesmo evento. E que o tamanho do livro (pocket book) como o nomezinho ja diz, é ótimo para botar na bolsa e de lá não mais sair. Quem tem o de inverno sabe do que estou falando...

Zizi Ribeiro é produtora e colaboradora do Caderno Ela há anos, (não existe alguém da moda carioca que não a conheça), e resolveu dividir parte de seu conhecimento do meio adquirido através de muito trabalho e muito tempo se dedicando à profissão.

E não estamos falando somente de contatos, mas das análises de tendências da estação, que precedem cada segmento do livro.

Estranho postar uma nota sobre o Guia de verão quando o verão já está dando seu adeus, embora o calor insista em ficar. Mas cheguei a conclusão de que ter um livro desses é ajuda em qualquer hora.

Ao contrário do que muitos pensam, um livro neste formato não será útil somente aos shopaholics, e sim aos amigos produtores, em busca de endereços de última hora na pressa de sempre, e óbvio, aos que têm preguiça de pesquisar lojas na internet.

Bem useful. Vale a pena.

O Guia pode ser encontrado nas Livrarias da Travessa e Argumento!!!!!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A man to be missed....


Quem sou eu para analisar as criações de Alexander McQueen?
Mas sua morte sem dúvida foi uma grande perda e empobreceu a moda, que mesmo com muitos talentos, McQueen mostrava um trabalho diferenciado. Abusava do drama e da criatividade, ia longe na ousadia e seus desfiles conseguiam ser tão teatrais como se fosse um cineasta.

McQueen morava em Green Park, mas nasceu e foi criado no East London, área da capital inglesa na qual me identifico bastante.

Já o vi falando em entrevistas que não conseguia se imaginar vivendo em outro lugar que não fosse Londres. É compreensível, mas agora está mais do que provado que viver na cidade mais cool do mundo, ter grana, fama e sucesso profissional passam longe de serem sinônimos de felicidade....

Em 2000, casou-se com o documentarista George Forsyth e teve Kate Moss como dama de honra. Costumava dizer que suas inspirações não eram baseadas em um único tema. Que suas idéias simplesmente vinham....É, pode ser...

Se formou em Moda na Central Saint Martins. Ganhou quatro British Fashion Awards. Era considerado pela mídia inglesa um estilista visionário e a única coisa que se podia esperar de seus desfiles era justamente o inesperado.

A última coleção que apresentou foi Outono/Inverno 2010/11 em Milão e estava se preparando para se apresentar mês que vem em Paris.
E seu sotaque britânico era absolutamente stunning. xxx

Rest in peace.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Consumo Autoral - O Consumidor como empresa criativa



Embora a palavra fashion faça parte do título deste blog, este não é um espaço onde somente os estilos e tendências serão analisados. E sim, a divulgação e discussão de tudo o que contribua, influencie e inspire o segmento da Moda.

Portanto, para o primeiro post, escolhi a apresentação/divulgação do livro "Consumo Autoral' do jornalista, escritor, sociólogo e presidente do Future Concept Lab de Milão, Francesco Morace.

A publicação fala do consumidor como uma "empresa" capaz de escolher seu próprio estilo, ditar suas próprias regras, e não mais aceitar e adequar-se a tudo o que o mercado oferece.

Numa época em que pesquisa de tendência era algo desconhecido, Francesco Morace já observava fatos corriqueiros, como mudanças comportamentais, publicidade, produtos e manifestações culturais, como fenomênos capazes de prever mudanças sociais.

Com isso, Morace colabora com grandes empresas como L'Oreal, Havaianas e O Boticário, numa tentativa de através de seu olhar voltado às constantes modificações, traçar estratégias futuras de sucesso. 

Mas Morace não deve ser considerado um "futurólogo" e sim um pesquisador e interpretador de sinais contemporâneos, desde os mais sutis aos mais notáveis , que influenciam as idéias de massa mundial.

Portanto, "Consumo Autoral" busca facilitar a pesquisa e ajuda a identificarmos o que realmente deve ser levado em conta, já que vivemos numa época em que todo o tipo de informação pode ser encontrada via google, inclusive as mais inúteis.


Na primeira parte,  Morace fala dos movimentos e fatores que contribuiram para o surgimento deste consumidor que não é mais passivo e que se torna cada vez mais difícil de agradar. 

Já na segunda parte, Morace enumera os dez núcleos geracionais que pertencem a este novo tipo de consumidor. Influenciados por valores, cotidiano, modo de pensar....

Ainda não li o livro todo. Assim que acabar posto meu post conclusivo. rs