Páginas

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Pamela Love



Meet the most creative designer that I've ever met!! 

Foi através da Fashion Television, programa de produção inglesa totalmente focado em Moda que colabora diariamente durante uma hora na programação do GNT, que conheci com mais detalhes o trabalho de Pamela.

Avessa as formas e desenhos delicadosPamela Love é uma designer de joias nova iorquina que trabalha em cima da estética brutal, bem diferente do tipo de joia que costumo/ costumava apreciar. Bem diferente do tipo de joias que geralmente são consideradas belas.

Colares, brincos e pulseiras em metal, prata e bronze, são polidos de acordo com formas pra lá de angulosas e abusam dos volumes, nos quais alguns remetem a influências étnicas, principalmente as africanas.  Anéis que sustentam pedras brutas também aparecem nas coleções da designer. 
Porém, as mais chamativas e exuberantes são aquelas que estranhamente lembram bicos de pássaros ou algo semelhante.

Sem mais, Pamela já bomba lá fora, e se você não a conhece, está na hora de conhecer.
Eu amo suas criações e fariam parte do meu look o quanto antes, aliás, meus looks pedem por elas.
E você? Leave here your opinion about Pamela's creations. Be confortable. Don't worry.

Plus: O visual da própria Pamela também é incrivel e instigante. Suas tattoos nas mãos parecem um complemento para seus acessórios e trazem um ar hippie porém vanguardista. Conseguem entender?

Carol F.

Fotos: Reprodução




Pam's style

Com Alexa Chung





Ela é suuuper amiga de Alexia


sábado, 12 de fevereiro de 2011

Desert Flower - A flor do deserto


"A flor do deserto" foi um filme que me impressionou, não só pela triste história da modelo somali Waris Darie, mas pelo lindo e emocionante desempenho da atriz Liya Kebede.

Waris foi uma, entre milhares de vítimas do ritual de circuncisão. 
Prática comum nas mulheres em países da Africa e Asia, a cincuncisão é uma operação "cirúrgica" que consiste na retirada do hímen, lábios internos e externos com uma faca, e em seguida a vagina é costurada, restando somente um pequeno buraco para que a moça consiga fazer suas necessidades.

Mas apesar da expressão "cirurgia", a cirncuncisão é feita sob as mais precárias condições, que por consequência, muitas jovens morrem por infecção interna logo após a prática ou no momento do parto, devido ao estado no qual sua vagina fica devido a prática.

A explicação para o ato brutal, seria, a de que se uma mulher não passasse pelo ritual (que geralmente acontece quando a menina tem somente 5 anos de idade), ela não é digna e pura, é expulsa de casa pelos próprios pais, passando assim, a ser considerada prostituta pelo resto da vida em seu país.

E Waris usa de sua fama e popularidade como modelo para que todo o mundo conheça o absurdo ritual e que este acabe, escrevendo livros e artigos pelos quais já ganhou diversos prêmios.
Em 1997, ela foi nomeada Embaixadora da ONU contra "A mutilação de órgãos femininos", e em 2002, Waris fundou em Viena, na Austria, a "Fundação Waris Darie" que visa alertar sobre os perigos da prática. 

Apesar de já ter lido o livro há muito tempo atrás, ainda não tinha visto o filme mas sabia que precisava assistir.
Fiquei triste e impressionada com a história de Waris, mas ao mesmo tempo, senti orgulho por sua coragem e força, ao se expor do jeito que se expôs ao mundo, pelo dever de fazer com que o ritual de circuncisão seja banido afim de evitar com que outras meninas/mulheres sofram como ela sofreu.

Sem parecer clichê mas já parecendo, o que me passou pela cabeça foi que nós, da sociedade classe média - média alta - Ocidental, nos preocupamos e sofremos demais com coisas que perto disso não tem a menor importância.
 
Mas a verdade é, que sempre terá alguém mais feio que você, mais pobre que você ou com uma história mais triste que a sua pra contar.

Assistam ao trailer do filme aqui.

Fotos: Reproducão



Capa do livro "Flor do deserto"

Sim, Waris é uma flor

Com Liya Kebede, que interpretou Waris no filme

Um rosto perfeito

Com seu filho Aleeke

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Life: A Vida de Keith Richards


Durante a leitura de Lifepercebe-se que realmente seria impossível o próprio Keith Richards contar sobre sua vida em menos de 600 páginas.

Da infância na cinzenta Dartford, subúrbio de Londres do Pós-Guerra, a descoberta de Elvis pela única rádio que tocava rock na época, até seu primeiro violão;

Expulso de escolas, o começo da amizade que dura por sua vida toda com Mick Jagger, as histórias com Brian Jones;

Os amores. De Haleema ( seu primeiro amor ), Linda Keith ( quem partiu seu coração ), passando pela groupie - ícone de estilo- junkie Anita Pallenberg, até sua mulher nos dias de hoje Patti Hansen.

Keith não economiza nos detalhes. Tanto das mil e uma histórias das estradas percorridas mundo afora, até sua relação conturbada com Mick. 

Os problemas com a polícia eram muitos. Tanto a dos EUA (onde foi proibido de entrar por um certo tempo), quanto com o governo britânico que insistia em prendê-los por motivos sem nexo algum.

No fundo confesso que me identifiquei com muitas partes do livro, principalmente as que Keith descreve suas viagens e suas casas ao redor do mundo. A temporada na França onde os Stones gravaram Exile on Main Streeta casa que comprou nos anos 70 na Jamaica, que tem até hoje, as diversas idas ao Marrocos com Anita, quando a heroína para eles ainda era algo distante...

Com base nos estudos numerológicos, é bem provável que assim como eu, Keith tenha alma 5. Que significa espírito livre, solto, amante de viagens e intensas buscas por experiências.

Que assim seja, Richards prova em Life que apesar da vida hardcore que levou durante muito tempo, sim, ele ainda lembra de tudo!!!

PS: A lenda na qual diz que Keith Richards iria uma vez por ano para a Suíça trocar de sangue é um exagero da mídia. Na verdade, quando ele foi pego de surpresa por paparazzis (sim, essa raça já existia na época), entrando em seu avião rumo a Zurique, ele respondeu com todo seu sarcasmo que iria trocar seu sangue, pois o que tinha em seu corpo já não prestava mais.
Mas a verdade é que, ele fora para a Suíça para se desintoxicar sim, mas da forma mais comum, é claro.

Dica: Para os músicos, vale muito a pena a leitura, pois em todos os capítulos, Keith fala minuciosamente sobre música crua, desde o jazz e o blues, que foram suas primeiras grandes influências, até o significado de muitas músicas do Stones.

Já pra mim que não sei tocar absolutamente nada, ou quase nada, vale pelas histórias, divertidas e pesadas, o que foi na verdade o maior motivo para que eu comprasse o livro.

C. F.

Fotos: Reprodução



Capa de Life


Linda Keith, foi quem partiu seu coracão pela primeira vez

Anita, groupie-ícone de estilo e junkie na época


Tocando com 64 anos. Congrats Keith!!



Com Patti Hansen

A família Richards reunida

Stones na formação original, ainda com Brian